"Aqueles que passam por nós, não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós." (Antoine de Saint-Exupéry)

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Um luto que não se faz


Existem vários tipos de perdas e todas elas podem originar processos de luto diferentes. Contudo o desaparecimento de alguém que se ama, principalmente de um filho é um dos piores tipos de perda que existe. Como é que se faz o luto de alguém que não se sabe se está vivo ou morto? Como é que se lida com o medo da perda e simultaneamente com a esperança? Uma esperança de dor, de sofrimento, de angústia, mas que sem ela, não se manteriam vivos.  Este é um processo de luto que se inicia mas que dificilmente se resolve e finaliza, pelo menos até se saber o que realmente aconteceu. Se morreu, ou está vivo. 
Nenhuma mãe desiste e ninguém pode recriminá-la por manter a esperança viva. Até porque é este sentimento que alimenta esta mulher e lhe dá a força necessária para continuar a viver, ou melhor, sobreviver.

Sem comentários: